Vídeo | Mauro garante vaga a Jayme na disputa pelo Senado e, indiretamente, reforça apoio a Pivetta ao governo
Governador busca manter União coeso em Mato Grosso, mas aproximação com o PL embaralha sucessão estadual
- Categoria: Geral
- Publicação: 29/09/2025 21:26
- Autor: Da Redação - Leticia Avalos / Da Reportagem Local - Giovanna Baiocco
O governador Mauro Mendes, presidente regional do União Brasil, afirmou que a vaga do senador Jayme Campos (União) ao Senado em 2026 está garantida. Com a declaração, Mauro indiretamente reforça seu apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que se coloca como pré-candidato ao governo do Estado.
Desde o ano passado, Jayme também tem demonstrado interesse em disputar novamente o cargo de governador — posto que já ocupou entre 1991 e 1994 —, mas até agora não recebeu apoio integral do partido. Esse cenário o levou, inclusive, a cogitar a possibilidade de deixar o União Brasil, sigla que integra desde o início de sua trajetória política, quando ainda era o antigo PFL.
Aliado de longa data de Pivetta, Mauro sempre manifestou a intenção de ter o republicano como seu sucessor. De olho em uma vaga no Senado, o governador parece empenhado em convencer Jayme a se contentar com a cadeira na disputa pela “Câmara superior” do Congresso Nacional, evitando, assim, uma indisposição interna no partido.
“O senador Jayme é senador da República. Se ele quiser ser candidato ao Senado da República, a vaga dele no União Brasil, junto comigo, se eu for candidato, estará garantida. O União Brasil pode lançar dois candidatos. Se ele quiser ser candidato, ele terá uma vaga no União Brasil para disputar a eleição”, disse o governador na quinta-feira (15).
O cálculo político de Mauro, no entanto, não se limita às disputas internas do União. O governador também mantém diálogo próximo com lideranças bolsonaristas em Mato Grosso, que têm cobrado sua presença em uma chapa ao Senado ao lado do deputado José Medeiros (PL). O ex-presidente Jair Bolsonaro e o PL estadual pressionam para que Mauro se alinhe ao projeto que coloca o senador Wellington Fagundes (PL) como candidato ao governo, o que complicaria ainda mais o tabuleiro.
O apoio do bolsonarismo é visto como um ativo importante em Mato Grosso, reduto fortemente identificado com Bolsonaro e onde o PL obteve resultados expressivos em 2024. Para conquistar essa aliança, no entanto, Mauro teria de abrir mão do apoio a Pivetta e Jayme na corrida ao governo, priorizando o projeto do PL. O impasse deixa o governador em posição delicada: de um lado, a lealdade ao amigo de longa data e ao correligionário; de outro, a possibilidade de se aproximar do campo político mais forte eleitoralmente no Estado.
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Desde o ano passado, Jayme também tem demonstrado interesse em disputar novamente o cargo de governador — posto que já ocupou entre 1991 e 1994 —, mas até agora não recebeu apoio integral do partido. Esse cenário o levou, inclusive, a cogitar a possibilidade de deixar o União Brasil, sigla que integra desde o início de sua trajetória política, quando ainda era o antigo PFL.
Aliado de longa data de Pivetta, Mauro sempre manifestou a intenção de ter o republicano como seu sucessor. De olho em uma vaga no Senado, o governador parece empenhado em convencer Jayme a se contentar com a cadeira na disputa pela “Câmara superior” do Congresso Nacional, evitando, assim, uma indisposição interna no partido.
“O senador Jayme é senador da República. Se ele quiser ser candidato ao Senado da República, a vaga dele no União Brasil, junto comigo, se eu for candidato, estará garantida. O União Brasil pode lançar dois candidatos. Se ele quiser ser candidato, ele terá uma vaga no União Brasil para disputar a eleição”, disse o governador na quinta-feira (15).
O cálculo político de Mauro, no entanto, não se limita às disputas internas do União. O governador também mantém diálogo próximo com lideranças bolsonaristas em Mato Grosso, que têm cobrado sua presença em uma chapa ao Senado ao lado do deputado José Medeiros (PL). O ex-presidente Jair Bolsonaro e o PL estadual pressionam para que Mauro se alinhe ao projeto que coloca o senador Wellington Fagundes (PL) como candidato ao governo, o que complicaria ainda mais o tabuleiro.
O apoio do bolsonarismo é visto como um ativo importante em Mato Grosso, reduto fortemente identificado com Bolsonaro e onde o PL obteve resultados expressivos em 2024. Para conquistar essa aliança, no entanto, Mauro teria de abrir mão do apoio a Pivetta e Jayme na corrida ao governo, priorizando o projeto do PL. O impasse deixa o governador em posição delicada: de um lado, a lealdade ao amigo de longa data e ao correligionário; de outro, a possibilidade de se aproximar do campo político mais forte eleitoralmente no Estado.
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